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Cultura Organizacional: Tudo o que você precisa saber

Cultura Organizacional: Tudo o que você precisa saber

Cultura organizacional é, senão o maior, um dos maiores temas quando tratamos de gestão de pessoas. Muitas vezes tido até como algo quase místico, desenvolver uma boa cultura está mais próximo da ciência do que da arte. Ou seja, você consegue, sim, medir, avaliar e orientar a cultura da sua empresa.


E por que isso é importante? Sem a cultura organizacional provavelmente qualquer outra ação em gestão de pessoas é inócua, como veremos ao longo deste artigo. De que adianta trazer o melhor profissional para a sua empresa se você não souber se ele estará alinhado com a cultura? De que adianta você ter uma empresa com performance excepcional se o ambiente de trabalho é inóspito? Por que algumas empresas são tão melhores para se trabalhar e geram resultados tão melhores do que outras? Tudo gravita em torno do tema deste artigo.


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O que é cultura organizacional?

O termo cultura organizacional foi criado em 1982 por um cientista Phd em Harvard e professor do MIT, Edgard Schein.


Muitas pessoas acham que cultura é algo escrito em pedra. Que vem de algum lugar do além e acaba se instalando nas organizações de alguma forma que o ser humano não pode controlar. Mas Schein define cultura de uma forma que me agrada muito, pois não trata como um aspecto definitivo. Veja a sua definição para o tema:


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Cultura organizacional é um padrão de premissas básicas compartilhadas que foram aprendidas por um grupo, na medida em que resolveram seus problemas de adaptação externa e integração interna…um produto de aprendizado compartilhado.


Particularmente, acho essa definição incrível por dois motivos:

  1. Aprendizado Conjunto – Schein define a cultura como um processo de aprendizado conjunto. Ou seja, claro que você vai carregar seus valores pessoais, sua educação, sua história, tudo que é seu. Porém, você vai aprender em conjunto com um grupo (que também traz suas próprias bagagens) como serão os valores do grupo. E podem ser diferentes – teoricamente, melhores – do que o dos indivíduos.
  2. Adaptação externa e Integração Interna – Na sua definição estão implícitos também os motivos genéricos de um grupo criar uma cultura forte: adaptação externa e integração interna. Pense no que isso significa: cultura serve para tornar o time mais unido, mais forte em conjunto do que separado. Serve para fortalecer a integração entre seus membros. Mas também para que este mesmo grupo se torne mais adaptado aos outros grupos.


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3 níveis da cultura organizacional

Segundo o professor Schein pode ser decomposta em três níveis:

  1. Artefatos: é o nível visível da cultura – muitas vezes confundido como a única forma de cultura. Quando você ouve histórias sobre a cultura do Google e pensa em escorregador no escritório, bicicletas coloridas, comidas à vontade…. tudo isso são artefatos da cultura e não A cultura em si.
  2. Crenças e valores adotados: esse nível pode ser até observado através de pesquisas e entrevistas – trata-se dos valores principais compartilhados pelo grupo. A forma como você deve se comportar, as atitudes que não são toleradas e assim por diante.
  3. Suposições básicas: são os sentimentos que as pessoas integrantes do grupo assumem como verdade – não é observado mas é muito sentido/percebido.


De acordo com o autor, o nível mais importante é o terceiro, já que o ser humano precisa de estabilidade cognitiva para ser feliz e bem sucedido.

Note que é exatamente o oposto do que o senso comum pensa. Quando os fundadores de uma startup nova no mercado querem criar uma cultura organizacional, pensam em fazer um escritório com puffes, comidas grátis para funcionários, videogame disponível o dia todo, e por aí vai. Isso, na verdade, são artefatos que deveriam emergir posteriormente, e que nem são tão importantes assim.


Benefícios de uma cultura organizacional forte

Muitas vezes tratamos cultura como o “motivo” de uma empresa ser bem sucedida, ter crescimento exponencial, ter um time super engajado, etc. Porém, na minha visão, a cultura é o meio para isso ocorrer e não o insumo ou o resultado. Isso significa que um dos maiores benefícios de uma cultura organizacional forte é ter o ambiente para que os resultados ocorram. Alguns tangíveis e outros nem tantos.


Com uma cultura organizacional forte, os benefícios mais observados são:

  1. Time altamente engajado: pessoas que se identificam com uma missão tendem a ser muito mais participativas do que outras que estão apenas por benefícios materiais (salário, por exemplo).
  2. Pessoas mais felizes/satisfeitas: se você trabalha em um ambiente com os mesmos valores que os seus pessoais, isso o tornará muito mais feliz e confortável.
  3. Time mais produtivo: pessoas mais engajadas e felizes, produzem mais – pesquisas já comprovaram inclusive que uma boa cultura e um bom clima organizacional resultará em um aumento do ROI (retorno sobre o investimento) de uma empresa.
  4. Diminuição no turnover: alinhar os valores culturais com as habilidades técnicas das pessoas faz com que o índice de pessoas que se desligam da empresa seja muito menor. Isso porque a cultura faz você alinhar corretamente desde o processo de recrutamento e seleção até de avaliação individual.


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Como construir a sua…

Para começar a construção da cultura na sua empresa, o primeiro passo é entender quem é a sua empresa. Se estivéssemos tentando identificar isso em seres vivos, mapearíamos o seu código genético. Em empresas isso é feito documentando e diagnosticando os seguintes itens:

  1. Missão e Visão;
  2. Valores;
  3. Meios e Medidas.

Mas cuidado! Não queremos aqui ter um quadro na parede com a missão e visão da empresa para que visitantes achem bonito. Nós queremos identificar REALMENTE “quem” é esta empresa. Portanto, é preciso ser honesto ao se acessar esses temas.


Lembre-se de que cultura é algo tácito, portanto, não basta você encaminhar uma pesquisa de clima para todos os funcionários e acreditar que ali estarão todas as respostas. Você precisa gastar muito mais fosfato no processo.


Abaixo, um fluxo prático sugerido pelo professor Edgar Schein em seu livro The Corporate Culture Survival Guide, cuja leitura eu recomendo fortemente!


Etapa 1: Reunião de lideranças

Reúna as principais lideranças da empresa. Traga pessoas que conheçam a fundo a organização, que tenham tempo de casa suficiente para entender os comportamentos valorizados, que saiba da história da empresa, etc.

Sente-se em uma sala de reunião confortável e de forma que todos possam se olhar. A comunicação será importante aqui.


Etapa 2: Determinar a Missão da empresa (30 minutos)

Quando falamos de missão, eu gosto muito de pensar em “propósito de valor”. Para que a sua empresa existe? Por que você reuniu pessoas, áreas, processos e vendeu isso ao mercado? Qual é a grande razão disso tudo?


Um framework que uso e gosto é este: reúna as lideranças da empresa e preencha as lacunas abaixo discutindo item a item.

Para [seu mercado-alvo]

Que está insatisfeito com [descreva a alternativa atual]

Nosso produto é [sua solução]

Que oferece [a principal solução que você oferece para o mercado]

Diferente do [alternativa]


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Ao final, vocês chegarão a uma frase única que refletirá o propósito da organização. Uma boa proposição de valor deve ser:

  • Simples e clara;
  • Comunica qual o ganho REAL e MENSURÁVEL que o seu cliente terá
  • Mostra como o seu produto é diferente do restante do mercado
  • Evita superlativos
  • Pode ser entendida por qualquer pessoa em 5 segundos


Etapa 3: Revise a teoria (15 minutos)

É hora de colocar todos na mesma página. Reforce a teoria de cultura organizacional, os seus três níveis e tenha certeza de que todos entendem e compartilham de uma visão única do que estão fazendo ali.


Etapa 4: Identifique e liste os artefatos (60 minutos)

Identifique e liste em um quadro branco ou em um flipchart todos os artefatos da organização. Pergunte para alguém que entrou agora na empresa, “como é vir para trabalhar na xyz”. Alguns artefatos que você poderá observar:

  1. Código de vestimenta;
  2. Nível de formalidade com superiores;
  3. Horário de trabalho;
  4. Reuniões (como são, qual a frequência, como ocorrem);
  5. Como as decisões são tomadas?
  6. Comunicação: como a informação circula pela empresa?
  7. Eventos sociais;
  8. Jargões utilizados;
  9. Rituais;
  10. Como os conflitos são gerenciados?
  11. Equilíbrio entre família e trabalho?


Etapa 5: Acesse os valores da organização (30 minutos)

Tendo cumprido a primeira etapa é definido o propósito de valor da organização, agora é hora de definir quais são os valores, ou seja, comportamentos que a empresa valoriza e quais comportamentos que não são tolerados.

Alguns exemplos de comportamentos que são quase que obviamente indesejados:

  1. Arrogância;
  2. Desrespeito com o próximo;
  3. Falta de cuidado com o patrimônio da empresa;
  4. Práticas ilícitas;


Mas outros são específicos de cada grupo. Por exemplo, dos comportamentos abaixo, não há uma escolha ruim e outra boa. São diferentes. Você prefere pessoas com…

  1. Pensamento de dono x Perfil mais especialista
  2. Que colocam a “mão na massa” x Saibam gerenciar times
  3. Que sigam regras à risca x Que tenham um bom poder de julgamento


Pensar sobre que tipo de valores a sua empresa tem é pensar que tipo de valores você gostaria que as pessoas que trabalham nela carregassem consigo. Note que se você faz um processo de recrutamento e seleção sem identificar antes estes comportamentos, será muito difícil fazer uma seleção com base em cultura.


Etapa 6: Compare os valores com os artefatos (60 minutos)

Comece a cruzar os artefatos observados com os valores identificados como desejados. Por exemplo, se você diz que um dos valores é ter “foco no cliente”, quais artefatos foram observados que sustentam tal valor? Você tem rituais que compartilham resultados e feedbacks de clientes? Você tem eventos que comemoram quando um cliente manda algum recado positivo?


Um outro exemplo que o livro traz é um valor comum nas empresas: comunicação aberta. Porém, você pode se dar conta de que quem traz uma notícia ruim para um chefe é penalizado.


Tome cuidado com esses casos nos quais o artefato não sustenta o valor desejado.


Recomendo também a leitura deste post: dicas para uma boa gestão financeira!


Etapa 7: Suposições básicas (45 minutos)

Quais são os sentimentos percebidos que existem na empresa? Conforme destacado pelo autor, a cultura organizacional é muito difícil de ser mudada. Porém, as premissas básicas observadas podem ajudar você a nortear a cultura para o lado da resolução dos problemas observados na sua missão.


Se houver algum comportamento comum (ou sentimento) que está claramente atrapalhando a sua cultura, crie um plano para mudar esses elementos da cultura — lembre-se de que dar exemplo é a melhor forma de mudar uma a forma como outras pessoas do grupo se comportam.


Etapa 8: Decida os próximos passos (45 minutos)

Se você achou que o trabalho até aqui foi suficiente para que todos chegassem em um DNA cultural claro e forte, você está pronto para seguir para a etapa de execução.


Utilize os fatores da cultura que sejam mais fortes para o seu plano de mudança. Coloque em um documento formal (que muitas empresas chamam de “código de cultura”) e faça com que todos na empresa o conheçam. Veja mais abaixo como manter um código de cultura vivo e eficiente.


Como evitar que a cultura organizacional não seja apenas um quadro bonito na parede?

Ter disciplina em manter alguns processos na sua empresa são muito importantes para manter uma cultura organizacional forte e viva. Recentemente visitei algumas empresas que tiveram rápido crescimento (como Contabilizei, Rock Content, Hiper, EAD Box, entre outras). Não ficou apenas claro que elas tinham uma cultura forte, como as principais lideranças estavam muito disciplinadas a manter essa cultura latente na cabeça (e no coração) de todos os funcionários.


Algumas práticas que facilitarão muito esta manutenção:

Recrutamento e seleção por cultura –

Ter em mente a cultura da empresa durante o processo de recrutamento e seleção é importantíssimo para evitar “sujar” a cultura com pessoas desalinhadas. Lembre-se de que cultura são pessoas. Se você permite que sejam admitidos novos funcionários que destoam da cultura, aos poucos a cultura deles pode se sobressair à cultura da empresa.


Uma boa dica, é ponderar para os avaliadores de TODOS os candidatos como você recomenda que se avaliem os valores da sua empresa. Por exemplo: “Pensamento de líder – Questione o candidato se em algum momento ele foi além do que foi solicitado por achar importante para a empresa em que ele trabalhava”. Peça para darem uma nota de 0 a 10 e contrate apenas aqueles que não tem nenhuma nota inferior a 7 para os valores principais do seu negócio.


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Onboarding de funcionários –

Ao admitir uma pessoa (que você já viu que é alinhada com a sua cultura) é importantíssimo transmitir os valores da empresa logo no início. Na prática, recomendo que o funcionário seja recebido por uma alta liderança e que essa liderança faça pessoalmente o treinamento de cultura.


Isso mostrará algumas coisas: (i) que cultura é algo sério para a empresa, afinal de contas foi a primeira coisa que você quis mostrar; (ii) que as lideranças se importam, já que uma delas alocou tempo para transmiti-la; (iii) a cultura em si: você não pode admitir que o funcionário entre sabendo tudo sobre seu negócio – ensine a ele.


Esse treinamento pode compreender:

  • O que é cultura organizacional?
  • Por que ela é importante?
  • Qual é a missão (propósito) da organização?
  • Quais são os valores/comportamentos desejados?
  • Quais são os valores/comportamentos intoleráveis?


Mas um dos maiores erros é transmitir esses conteúdos apenas na entrada do funcionário. Por isso, após o onboarding, faça também os processos abaixo.


Feedbacks individuais com o time

Faça com que todos os líderes marquem reuniões semanais individualmente com cada membro da sua equipe (as chamadas 1-1). Nessa reunião, que deve ser breve, discuta sobre os acontecimentos da semana. O que deu certo, o que deu errado, o que se espera para a próxima semana.


Esta reunião é também uma excelente oportunidade para você discutir quais valores foram observados na pessoa. Podem ser positivos (valorize-os), como podem ser também negativos (deixe claro que você observou e não estão alinhados com a empresa).


Reuniões gerais com todo o time

Assim como nas reuniões de 1-1, faça reuniões gerais com o time.


Utilize estas reuniões para apontar também os valores observados em toda a empresa. Valorizar os valores desejados e apontar os valores indesejados é importante para manter a cultura viva. Atenção: evite citar nomes para valores indesejados para não tornar esta reunião uma “caça às bruxas”.


Desligamentos por cultura

Em última instância, empresas que realmente zelam por sua cultura se demitem por ela. Isso significa que realmente não são tolerados alguns tipos de comportamentos dentro da sua empresa e que você está disposto a levar até às últimas consequências.


Se você demitir algum funcionário por cultura, faça questão de deixar claro isso para todos. A ideia não é crucificar o funcionário desligado. Mas apontar que você está atento e que cultura é importante.


Organização na empresa: 

Muitas vezes você estará com uma decisão difícil na mão: alguém que tem um excelente desempenho, porém, teve um comportamento desalinhado com a cultura. Pense honestamente no que você faria? Você demitiria seu melhor vendedor (que traz muito dinheiro) por um comportamento errado? Se a resposta é SIM, você está ponto para ser o guardião da cultura organizacional da sua empresa.


Inspire-se…

Veja abaixo recomendações de leitura sobre o assunto para você se aprofundar no tema.


1.  Work Rules! | Laszlo Bock

 O livro descreve as principais políticas e práticas de gestão de pessoas do Google. É uma excelente leitura para quem ainda acredita que cultura é o escorregador no escritório e comida grátis. Como o autor descreve, a cultura do Google de performance é muito mais do que seus artefatos.

 

2. The Corporate Culture – Survival Guide| Edgar Schein –

O autor é a maior referência no assunto e trata neste livro de forma direta e prática sobre o tema. Com dicas para serem implantadas na sua empresa, mas sem perder o conceito teórico, Edgard Schein é quase que obrigatório para quem deseja se desenvolver no tema.

 


 

Fonte: Convenia


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Local, decoração, entretenimento e programação: as opções para eventos corporativos são muitas, o que dá à empresa a oportunidade de inovar e tornar a ocasião inesquecível. Uma das escolhas mais importantes para a satisfação dos convidados é o tipo de buffet contratado. Você sabe qual escolher e qual é o mais apropriado para cada circunstância? Se esse é um assunto que deixa você na dúvida, continue a leitura deste post! Vamos contar o que precisa ser levado em consideração para escolher o tipo de buffet mais adequado e garantir o sucesso do seu evento. Vamos começar? Como escolher o tipo de buffet? Dependendo do propósito do evento corporativo, seu público cria expectativas diferentes. Portanto, é fundamental pensar nas características do evento para escolher a opção que melhor corresponde à ideia que a empresa deseja transmitir. É preciso levar em consideração alguns aspectos. Local do evento: será em um ambiente urbano, rural ou em uma praia, por exemplo? Esse fator já determina uma série de possibilidades. Duração: seu evento pode ser tanto um jantar quanto um congresso de vários dias. Além disso, é importante pensar na quantidade de tempo que as pessoas passarão lá. Com essa informação, é possível determinar a quantidade de alimentos necessária, bem como a variedade. Horário: aqui está outro ponto que merece atenção. As características de uma reunião realizada pela manhã são completamente diferentes das de um jantar, por exemplo. Sofisticação: qual será a tônica do evento? Ele terá um clima mais descontraído ou será repleto de glamour? Cada situação requer um menu apropriado. Quantidade de pessoas: fica fácil atender um grande público com cardápios práticos e que permitam servir mais convidados ao mesmo tempo. Portanto, pense no número de pessoas que estarão presentes no evento. Perfil dos convidados: acionistas, clientes ou funcionários? Cada público tem um perfil, e o tipo de refeição deve ser compatível com essas expectativas. Segmento da empresa: setores da economia já têm uma imagem formada. É como uma identidade corporativa, uma marca que precisa estar presente em todas as situações — inclusive nos eventos. Respeitá-la promove mais credibilidade e atende às expectativas das pessoas. Como organizar as etapas de um buffet? Antes de definir o tipo de buffet com alimentos e bebidas adequados, é fundamental pesquisar empresas e serviços que possam atender os convidados com o máximo de conforto no grande dia. Para ajudar nesse processo, listamos alguns passos que você deve incluir na sua checklist de eventos corporativos: Comece pelos detalhes É comum que a busca pelo buffet ideal leve bastante tempo em função das etapas do processo. Por isso, você não pode se dar ao luxo de esquecer detalhes que já tomaram tempo lá no início do planejamento. Anote em um caderno ou em uma planilha tudo o que precisa ser resolvido até a data do evento: quantidade de convites, distribuição de mesas e assentos, disposição de ilhas ou móveis para servir, entre outras questões. Cada etapa cumprida deve ser riscada da lista. Visite diferentes empresas de buffet O perfil do evento e dos convidados já dará uma noção do tipo de comida que será servido no encontro. Ainda assim, é importante que você avalie o serviço de diferentes empresas com antecedência para encontrar a opção que melhor atenderá às suas necessidades. Manutenção de Ar Condicionado na empresa, tudo o que você precisa saber! Confira Agende um horário para conversar com os fornecedores de eventos que chamaram a sua atenção. Aproveite o momento para tirar dúvidas e perguntar sobre os cardápios, louças, garçons e tudo o que tiver relação com o serviço. Também não deixe de reservar um dia para fazer degustações de pratos e bebidas.  Informe-se sobre a procedência dos alimentos Qualidade é essencial quando se trata de alimentação. Produtos de origem desconhecida ou que não receberam os devidos cuidados no preparo podem oferecer riscos à saúde de quem consome. Além de atentar-se para o sabor, o aroma e a aparência dos itens do cardápio, é fundamental se informar sobre a procedência dos ingredientes . Converse com o profissional encarregado pelo preparo e certifique-se de levar sempre o melhor para o seu público. Quais são os tipos de serviço? Um aspecto importante a definir é o tipo de serviço que será oferecido. Ele pode variar de acordo com a formalidade e a sofisticação do evento, o que também interfere na definição do cardápio — devido à disposição dos convidados e à presença ou ausência de utensílios. Os principais são: Buffet americano Consiste no sistema conhecido como self-service. Os alimentos são dispostos em uma ou mais mesas grandes, e cada convidado se serve de acordo com suas preferências. Também há variações: as pessoas podem tanto se servir e voltar para suas mesas de origem ou permanecer em pé, ao redor da mesa, enquanto degustam pequenos salgados e doces. Nessa última abordagem é necessário que o evento seja bastante informal. Normalmente são servidos petiscos, canapés e outros alimentos consumidos apenas com o auxílio das mãos, sem a necessidade de talheres ou louça. Coquetel Embora o cardápio seja muito parecido com o do buffet americano, nesse caso os garçons passam entre os convidados com as bandejas, oferecendo os alimentos e as bebidas. A recomendação é que ele seja utilizado em momentos mais formais, já que transmite a ideia de requinte. Como o coquetel é indicado para situações em que as pessoas estão em pé, as porções devem ser pequenas, e os convidados também se servem com as mãos. Buffet à francesa Esse é o estilo mais requintado de todos, portanto, o mais formal. Enquanto os convidados permanecem nas mesas, recebem os pratos já completos e oferecidos pelos garçons. A produção do evento pode optar por um cardápio único ou por pratos variados, sendo que cada convidado escolherá a opção que mais lhe agrada. Outra opção é oferecer um coquetel de entrada , seguido por um serviço à francesa. Brunch De origem britânica, é um tipo de buffet que reúne, em uma única refeição, o café da manhã e o almoço. Por esse motivo, é comum a presença de alimentos consumidos em lanches, como pães, bolos e leite. Para agradar os convidados, vale incluir opções mais elaboradas, como tortas, panquecas e variedade de chás. Muitos profissionais se identificam com o conceito desse menu, afinal, ele tem tudo a ver com a correria diária de algumas profissões — que exigem a otimização de vários momentos do dia, incluindo as principais refeições. Por causa da variedade de pratos, o brunch é interessante para atividades que ocorrem no fim da manhã ou no início da tarde . Coffee break Está entre os cardápios mais famosos e práticos para eventos corporativos. O tradicional coffee break surgiu com a necessidade de fazer intervalos entre as atividades. Sendo assim, seu principal objetivo é repor as energias rapidamente, a fim de garantir que os convidados retomem a programação mais motivados e engajados. É claro que não pode faltar o protagonista café preto, complementado com leite ou acompanhado de chás e sucos. Os petiscos devem ser simples, com umas duas variedades de doces e salgados. Sanduíches e biscoitos, por exemplo, são fáceis de consumir e permitem que as pessoas conversem durante as pausas. Você pode ter interesse em como melhorar os custos do seu escritório! Welcome coffee Como o próprio nome entrega, esse serviço de buffet tem como objetivo dar boas-vindas e atrair o grupo que participará do evento. Por esse motivo, deve ser realizado sempre no início das atividades, independentemente do horário ou período (manhã, tarde ou noite). O welcome coffee pode acontecer em apenas um dia (curso, palestra, seminário) ou ser transformado em um café da manhã de um congresso de vários dias. Esse tipo de buffet muitas vezes ajuda no momento de realizar cadastros, visto que se posiciona na entrada do recinto que abrigará o evento. A finalidade é fazer com que os convidados passem pelo hall do salão, tenham contato com a mesa de café e se sirvam antes de seguir para seus devidos lugares. O welcome coffee também inclui alimentos práticos e tende a ser combinado com o coffee break. Finger food Nesse modelo de buffet não há pratos nem talheres, ou seja, as pessoas se servem com as mãos e conseguem consumir os alimentos com poucas mordidas. Isso é possível porque os petiscos são servidos em pequenas porções. Devido à versatilidade e facilidade para degustação, as finger foods são ótimas para encontros de networking e que exigem movimentação constante de pessoas. Assim, mesmo que possa apresentar quitutes elaborados, como taças de camarões, espetos de lagosta, escondidinhos de mariscos em cumbucas, é um serviço indicado para eventos mais informais e animados . Como definir o tipo de buffet de acordo com o horário? Depois de considerar os diferentes serviços, é importante atentar-se para o horário na hora de definir um cardápio apropriado. Confira algumas sugestões para cada período: Eventos matinais As pessoas normalmente já seguem uma rotina quanto às refeições ao longo do dia. Suas expectativas, portanto, baseiam-se nessas regras: Caso seu evento se inicie às 8h da manhã, é de bom tom receber os convidados com um café da manhã variado e caprichado: frutas, pães e seus acompanhamentos (ovos, geleia, manteiga, queijos etc.), bolos, biscoitos, chás, iogurte, leite, café. Essas opções casam muito bem com o horário em questão. Dependendo do local escolhido, pondere a possibilidade de apresentar opções típicas. Em um evento no nordeste, por exemplo, que tal servir tapioca quentinha no café da manhã? Quanto aos eventos matinais, sempre é bom observar o horário. Se a previsão de término se estende além do meio-dia ou da uma da tarde, uma excelente opção é servir um brunch ou almoço. Eventos vespertinos Para o período da tarde, um coffee break é uma alternativa que agrada a todos e ajuda a driblar aquele momento improdutivo que muitas vezes acontece em eventos vespertinos, garantindo um ânimo aos participantes. A proposta pode ser parecida com a do café da manhã, mas um pouco mais restrita. Frutas, iogurte, pães, frios, sucos e aquele café preto que afasta o sono são itens simples e que têm grande aceitação do público. Como aumentar a produtividade no escritório? Eventos noturnos A noite, em si, já pede um pouco mais de requinte. O clima mais fresco dá margem para cardápios variadíssimos, que vão desde opções leves até pratos calóricos e sofisticados, dependendo do clima e da ocasião. Embora seja o horário perfeito para um serviço à francesa, por exemplo, a empresa também pode apostar na informalidade. Para quem pensa que não é possível ter glamour em um ambiente informal, isso é um tremendo engano. É possível oferecer salgados mais simples em um coquetel ou mesmo ousar com as finger foods, que podem garantir elegância ainda que os seus convidados estejam de pé e comendo com as mãos. Como planejar uma mudança de escritório? Também vale pensar no local escolhido e oferecer opções típicas ou temáticas, se a ocasião permitir. Congressos Devido à longa duração, os congressos exigem um planejamento mais detalhado. As pessoas permanecerão ali por vários dias, por isso é importante pensar que a quantidade de comida precisa ser suficiente para suprir todas as necessidades dos convidados. Além disso, é preciso garantir uma variedade que deixe o cardápio apetitoso e atenda às necessidades de quem tem hábitos diferentes ou restrições alimentares específicas. Como definir a quantidade de comida para o evento? Essa é uma dúvida recorrente entre os organizadores que ficam encarregados de definir o melhor tipo de buffet. Nessas situações, é preciso ter atenção para evitar falta ou o excesso de quitutes no grande dia — pois ambas as situações são prejudiciais para a experiência dos convidados. Saiba como organizar o escritório! Considere 3 variáveis importantes: o número de pessoas, o tempo de duração da atividade e o menu escolhido. Veja alguns exemplos para determinados alimentos e bebidas: canapés — de 10 a 15 unidades por pessoa; arroz branco — 40 gramas por pessoa (conta feita levando em consideração o arroz cru); massas e carnes — 200 gramas por pessoa; bolos e tortas — 2 fatias de 100 gramas por pessoa; doces pequenos — 2 a 3 unidades por pessoa; cerveja — 2 garrafas long neck ou 4 latas por pessoa; champanhe — uma garrafa para 3 pessoas. Prever a quantidade certa de alimentos e bebidas permitirá à empresa reduzir gastos e eliminar desperdícios, além de garantir que todo o público se sinta bem servido durante o buffet — seja ele um simples café, seja uma refeição completa. A verdade é que a definição de um cardápio para eventos exige atenção a tantos detalhes que uma opção bastante interessante é a contratação de uma empresa especializada para cuidar de todo o processo. O que é e como contratar uma manutenção preventiva elétrica e hidráulica? A experiência em atender a esse tipo de demanda, o conhecimento dos itens que agradam o público em geral, o contato com fornecedores e outros aspectos tornam essa alternativa muito vantajosa financeiramente. É importante que o contratado seja especializado em eventos corporativos e que apresente referências. Conversar com outros clientes pode ajudá-lo a encontrar equipes que cumprem o que prometem, oferecem um cardápio variado e de qualidade, com um serviço correspondente à proposta da empresa. Como melhorar a eficiência operacional da empresa? Confira! Entendeu como é importante escolher o tipo de buffet mais apropriado para o seu evento? Seguindo nossas dicas, você vai surpreender os convidados a cada novo encontro de negócios. Lembrando que sempre é importante contratar um serviço de copa e limpeza para lhe ajudar no evento! Entre em contato com a Limpeza com Zelo e faça o seu orçamento .
10 abr., 2024
Você sabe a importância de um escritório sempre limpo e organizado! certo? Atualmente não basta a empresa possuir um ótimo serviço e clientes satisfeitos. Também é necessário estar sempre renovando e captando novos clientes, além de claro, manter uma boa apresentação para que seus clientes fidelizados continuem confiando na sua empresa. Existem copeiras que trabalham em hospitais, hotéis, escritórios, eventos, entre outros. Em cada lugar, as funções são um pouco diferentes umas das outras. Faça um orçamento em limpeza gratuito com a Limpeza com Zelo Copeira de escritório Quem trabalha na cozinha do escritório é responsável por fazer e servir aos funcionários e visitantes cafés, chás, água, preparar lanches, manter a copa e os utensílios limpos, verificar os mantimentos. Você sabe quais são as funções básicas de uma secretária? Copeira hospitalar Uma copeira que trabalha em um hospital será responsável por preparar a dieta dos pacientes de acordo com as prescrições médicas, montar os pratos e servir nos quartos. Copeira de eventos Nesses casos, além de cuidar dos alimentos, a copeira deverá entender as regras de etiqueta e decoração. Ela ajudará a preparar a comida, a montar bandejas e mesas, em alguns casos, auxiliar a servir. O serviço pode ser cobrado por hora ou número de convidados da festa. Você pode ter interesse em como melhorar os custos do seu escritório! Está precisando de um serviço de copeira ou limpeza no seu escritório? Entre em contato com a Limpeza com Zelo e faça seu orçamento, a plataforma te ajuda a encontrar uma profissional de limpeza!
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